Berços de atracação do Porto de Paranaguá voltam a ter profundidade de projeto
Já está em fase final a primeira etapa da dragagem de manutenção dos portos paranaenses, obra iniciada em novembro do ano passado. A área Charlie, que corresponde aos berços de atracação do Porto de Paranaguá e bacia de evolução, está quase completamente dragada. Foram retirados cerca de 1,2 milhão de metros cúbicos de sedimentos.
Um dos principais ganhos desta primeira etapa das obras foi o restabelecimento da profundidade de projeto dos berços de atracação, que voltaram a ter profundidade entre 8 e 13,8 metros.
“O Porto de Paranaguá vem sendo ampliado ao longo do tempo e isso fez com que seus 20 berços tenham profundidades diferentes. Com tanto tempo sem dragagem de manutenção, os berços estavam assoreados e traziam prejuízo para a operação”, explica o superintendente dos portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino. “No caso do berço 209, que movimenta fertilizantes, por exemplo, para poder utilizá-lo tínhamos que primeiro atracar o navio no berço vizinho, aliviar um pouco da carga para depois permitir que a embarcação operasse neste berço. Agora isso não é mais necessário”, afirma.
Os ganhos também já estão sendo sentidos nos berços do Corredor de Exportação. A operação dos graneleiros está mais ágil, uma vez que os navios não têm mais que paralisar suas operações na maré baixa. Com o assoreamento, os navios chegavam a tocar no fundo do mar quando estavam muito cheios. Agora, eles terão mais condições de atracação e desatracação, sem precisar aguardar maré.
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