52 Práticos no Porto de Santos

52 Práticos no Porto de Santos

    O Porto de Santos já conta com 52 práticos, os profissionais que realizam as manobras de atracação e desatracação dos navios, além de orientar a navegação no canal, em águas restritas. Os últimos 11 praticantes selecionados pela Marinha concluíram o rigoroso estágio de treinamento e foram aprovados no exame final realizado pela Capitania dos Portos e já estão desenvolvendo suas funções. Mais um praticante será selecionado no processo seletivo em andamento, aberto pela Autoridade Marítima. Já em São Sebastião, o número de práticos continua sendo de 25, e outros onze profissionais estão em processo de qualificação. Durante os próximos 18 meses eles se adaptarão às características do porto de São Sebastião, que opera com gigantescos petroleiros e exige atenção extrema com a segurança e a proteção ambiental. Antes de iniciar esse treinamento, o prático deve exercer a atividade no Porto de Santos pelo menos por um ano.

    O presidente da Praticagem do Estado de São Paulo, Fábio Mello Fontes, esclareceu que a Autoridade Marítima determina o número de práticos em cada porto. “A fixação desse número ocorre dentro de rigorosos critérios que contemplam a necessidade do porto e a realização de um número equilibrado de manobras pelo prático, para evitar excesso de horas trabalhadas”.

   De acordo com as necessidades, a Marinha abre processos seletivos para praticantes de práticos. Por meio desse processo, 22 praticantes selecionados em 2008 já estão atuando em Santos. Eles cumpriram um intenso treinamento, tendo realizado um mínimo de 600 manobras em todas as condições metereológicas, em todas as estações do ano e em todos os períodos do dia. Depois, passaram por exame final realizado pela Capitania dos Portos, quando obtiveram a qualificação.

    “Os processos seletivos e de formação do prático são extremamente rigorosos, selecionando os candidatos mais preparados e treinando-os de maneira eficiente para que possam exercer essa difícil e importante profissão”, disse Fabio Mello Fontes, que completou: “o trabalho do prático é essencial para a segurança da navegação em águas restritas, como os canais dos portos, onde o risco de acidente é muito grande. Pela sua prática e competência, quando não consegue evitar um acidente, o prático consegue sempre minimizá-lo”.

Fonte: Refrescante.com.br

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