“Heading” ou “Course” – Navegação: A ciência e a arte
Nesta publicação, no seu primeiro capítulo, o autor conceitua Rumo como o ângulo horizontal entre uma direção de referência e a direção para a qual aponta a proa do navio; o que todo marítimo conhece como aproamento ou proa. Na mesma página o autor conceitua Proa como sendo a direção para a qual o navio está apontando, num determinado instante. Então a proa seria o rumo instantâneo. Essa última parte está de acordo com o que a maioria sabe, mas o conceito descrito para rumo se mostra bastante equivocado e contraditório.
Na página seguinte, do mesmo capítulo, é que o autor vem esclarecer o tema como deve ser, dizendo: “Na realidade, especificamente, o termo RUMO aplica-se à direção na qual se navega na superfície do mar”.
Dá para ver que ele tinha conciência da diferença, mas por questões de tradição provavelmente, chama tudo de rumo no decorrer das suas explicações. Onde “rumo no fundo” e “rumo na superfície”, por exemplo, estão perfeitamente corretos; mas um termo como “rumo da agulha”, chama a atenção dos mais atentos.
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